LABNETWORK - DÍMERO-D: AVALIAÇÃO DE RISCO E RECORRÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A primeira newsletter sobre a participação da Stago no Hemo 2017 apresentou um resumo da aula do Dr. João Carlos Guerra. Nesta newsletter, segue uma síntese da aula do Dr. Daniel Dias Ribeiro, médico patologista clínico e hematologista, mestre e doutor em medicina pela UFMG, doutor em epidemiologia clínica pela Universidade LUMC/Holanda e coordenador do Ambulatório de Hemostasia do Hospital das Clínicas da UFMG. Acrescentado ao conteúdo está uma entrevista exclusiva feita com o especialista durante o Hemo 2017.

Desafio: tempo de anticoagulação

O maior desafio em relação ao paciente anticoagulado é definir o tempo de anticoagulação, especialmente naqueles que têm trombose idiopática, segundo explicou o Dr. Daniel Dias Ribeiro durante o Simpósio Satélite da Stago no Congresso da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) que aconteceu em 11 de novembro, em Curitiba (PR).

Ele disse que outro desafio é buscar ferramentas para ter condições de decidir se a anticoagulação oral será ou não suspensa, tendo como base o risco de recorrência. “O que abordamos aqui hoje, além dos escores, porque temos escores que avaliam o risco de recorrência, foi a importância do Dímero-D, tanto dentro desses escores quanto isoladamente.”

Dr. Ribeiro comentou que os pacientes que mantêm o Dímero-D do 30o e 90o dias elevado após a suspensão da anticoagulação têm mais risco de recorrência em relação aos pacientes que têm Dímero- D normal. O palestrante reiterou que o Dímero-D é muito útil para ajudar na classificação de risco de recorrência nos pacientes com trombose idiopática.

Para um país heterogêneo como o Brasil, o especialista defendeu a ampla divulgação dos benefícios oferecidos pelas ferramentas de diagnóstico e acompanhamento para todos os profissionais da área da saúde, com o objetivo de oferecer a decisão mais acertada para os pacientes.

Acesso

O acesso a essas ferramentas não é muito complicado no Brasil, segundo Dr. Ribeiro informou. Os planos de saúde cobrem os custos e o SUS também disponibiliza na maioria dos hospitais. Um cenário bem diferente do que afligia os médicos e pacientes há alguns anos, quando “era muito mais difícil o acesso”.

Estudos 

Dr. Ribeiro elencou em sua aula os estudos que destacam a importância do Dímero-D na definição do tempo de anticoagulação em pacientes com trombose idiopática. Ele citou os estudos do grupo italiano Prolongue I e II, os estudos que definiram o escore DASH, o escore de Viena e o escore HERDOO, criado por um grupo canadense.

Os dois primeiros foram validados recentemente com ótimos resultados. Ele está muito otimista com o avanço nesse segmento e com o surgimento de novos marcadores como a trombostrografia.

Empresa séria

Ao falar sobre a importância dos investimentos no setor, Dr.Ribeiro destacou a Stago como uma empresa parceira e de qualidade reconhecida. ”Confiamos muito nos testes e equipamentos que a Stago disponibiliza. Existe uma preocupação da Stago em ajudar no avanço do diagnóstico, e isso é muito importante. Precisamos de indústrias sérias como essa”.

A Stago possui em seu portfólio uma linha completa e otimizada de testes confiáveis e já registrados no país para o diagnóstico do tromboembolismo venoso como o STA-Liatest D-Di Plus, o STA Liatest D-Di e o STA-Liatest FM.

Próximo resumo: Dr. Cheng-Hock Toh, uma das maiores referências mundiais em Diagnóstico de Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD).

Para matéria completa, acessar o link : 

http://www.labnetwork.com.br/noticias/dimero-d-avaliacao-de-risco-e-recorrencia-de-tromboembolismo/